segunda-feira, 18 de julho de 2011

Relato da experiencia em Paraty

Representando a Instituição PROFEC, foram Deyse  (educadora social)  e Sandra (Pedagoga), durante o percurso o representante do Poveb – Poesia, Você está na Barra – Aluízio, movimentou a viagem com a proposta de que todos os representantes que ali se encontravam, pudessem apresentar o seu trabalho. Alguns citavam como e o que faziam, havia representantes da Maré, São João de Meriti – Pontinho de leitura de Nova Iguaçu, Barra da Tijuca, Tijuca Grupo – TEAR, Duque de Caxias – PROFEC e o próprio Aluízio que também estava em busca de parcerias, se ofereceu de acordo com sua disponibilidade para realizar saraus, declamações nas ONGs, como também nos pontos de leitura que se interessassem pela literatura poética.
            Seguindo o roteiro, foi feita a ida ao ponto de recepção para os pontos de leitura. A pessoa responsável Ana, direcionou o grupo ao evento na Casa de Cultura, “Manifesto por um Brasil Literário.
            Abriu o evento Juliana Jornalista e coordenadora daquela articulação do manifesto de uma luta que já ocorre há algum tempo, segundo ela desde que iniciou o evento da Flip convidados como Ana Maria Machado, Bartolomeu Campos de Queirós e Flora (professora de escola municipal de Paraty - E.M. Mangueira) compunham a mesa. A fala de Ana Maria Machado chamou a atenção: “Colocar a mão na massa é ter professores que leiam”, quando se falava de professores que exigem leitura de seus alunos, porém, os mesmos não lêem. Alguns versos a escritora declamou e o público a acompanhou como, por exemplo: “Sábia Gonçalves Dias”.
            O Sr. Bartolomeu, que citou “A escola que temos, é servil adestra os alunos” , foi falado da função da escola, que utilizava os livros apenas como pesquisa, tornando-se um território restrito para leitura, para o conhecimento da literatura, castigo escolar é na biblioteca... Os livros são vistos como prisão, Queirós citou algumas ações dos professores de Paraty e alguns projetos: Flora falou dos professores que  trabalham com “hora/aula de leitura, do projeto -  Sacolinha literária no qual os alunos e seus familiares levam todos os fins de semana livros para ler.
            Queirós também falou sobre a importância da leitura em família e revelou como é a visão literária daquele que lê uma obra: “entre autor e o leitor faz-se uma terceira obra que jamais será editada” quanto a sua visão como autor para que o leitor o descubra “ pela metáfora me escondo e dou asas ao leitor”, “ao ler uma literatura, a obra fala com o leitor, pois, a literatura fala.” Queirós cita Michel Foucault “ o que a gente lê não é o que está escrito, e o que está entre as palavras é o  que lemos”.
            Estivemos no evento: Diálogos “A biblioteca que temos e a que queremos”.        O diálogo teve a mesma linha de pensamento do evento ocorrido em Duque de Caxias – RJ no 1º Encontro do Plano Municipal do livro e Leitura que ocorreu em 02/07 do corrente ano, no qual teve como objetivo a parceria de instâncias Federais, Estaduais e Municipais. Profª. Elisa Machado da Biblioteca Nacional falou do ganho do Município de Paraty com a biblioteca na praça, já que terá o intuito de aproximar as famílias da escola.
            Cada momento foi aproveitado ao máximo com vistas a multiplicá-lo no espaço da Instituição. Tudo era novidade, muitas idéias novas e novos contatos.


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