segunda-feira, 18 de julho de 2011

Participamos do 1º Encontro do PMLL - Plano Municipal do Livro e Leitura em jul./11.

Um grupo de jovens da Biblioteca Comunitária de Solano Trindade (Cangulo) fizeram uma apresentação, o grupo citou a importância do poeta Solano que revolucionou sua época, cantaram o poema “ tem gente com fome”, o grupo era composto  de quatro crianças e um adolescente que declamava o poema, tendo após, a apresentação de uma escola particular que fez um funk a favor da leitura com estilo de professora maluquinha que, também, realiza projeto com os mesmos alunos com o nome de “ O livro mudo mas, nos mostra tudo”, e o projeto que leva os alunos ao teatro a cada uma vez ao mês com o nome de: “Aluno que não lê, não escreve”. Logo em seguida a mesa foi composta: Professor Gutemberg Cardoso citou a importância da obrigatoriedade da leitura nas escolas, citou também que, estão unidos em prol da leitura a: FUNDEC, a Rede Estadual de Bibliotecas, a Secretária Estadual de Cultura, a Secretaria de Cultura, a Secretária Municipal de Educação de D. de Caxias e a marcante presença da Profª. Elisa Machado, Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas Biblioteca Nacional.
A subsecretaria Rita Carina da Secretária de Cultura RJ, representando Claudia Ricci – explanou sobre o conceito de Biblioteca Pública, enfatizou que o espaço da biblioteca é restrito e de como é o seu acesso, revelou que deve haver nas bibliotecas: grande diversidade de usuários, novas tecnologias, oferta de ações culturais, buscas de informações, oferecimento de suportes. É citado que existem verbas para projetos e o que não existe são pessoas habilitadas para escrevê-los, pois, há um escritório de apoio a projetos, o sistema ajuda ainda em consultorias/ orientação.
A Professora Elisa (representante da Biblioteca Nacional) defendeu a tese intitulada de Biblioteca Comunitária – Citou ações que se complementam entre Bibl. Pública e comunitária e as Políticas Publicas - Respeito à diversidade, pluralidade cultural; Valorização de estratégia criativa; Respeito/valorização do espaço público O estímulo a participação do processo; A construção de sinergia entre ações e projetos; Valorização das P.P. locais. Lembrou que no início o sistema era tímido (SNBP).
            Vanessa do Movimento da Baixada Literária que, juntamente com o Instituto C&A, com São João de Meriti e Nova Iguaçu criam redes, buscando parceiras para a criação do eventos literários de Nova Iguaçu marcou sua presença, assim como Marlene que é subsecretária de cultura de N.Iguaçu revelou que no PNLL há diretrizes que embasam ações a favor de Bibl. Comunitárias, disse que enquanto a gestão pública busca entendimento do PNLL sobre os vários projetos que contemplem o município e conseqüentemente as comunidades, revelou que a LOA (Lei orçamentária) para as Bibl. Comunitárias não há e cita que isso é possível.

Relato da experiencia em Paraty

Representando a Instituição PROFEC, foram Deyse  (educadora social)  e Sandra (Pedagoga), durante o percurso o representante do Poveb – Poesia, Você está na Barra – Aluízio, movimentou a viagem com a proposta de que todos os representantes que ali se encontravam, pudessem apresentar o seu trabalho. Alguns citavam como e o que faziam, havia representantes da Maré, São João de Meriti – Pontinho de leitura de Nova Iguaçu, Barra da Tijuca, Tijuca Grupo – TEAR, Duque de Caxias – PROFEC e o próprio Aluízio que também estava em busca de parcerias, se ofereceu de acordo com sua disponibilidade para realizar saraus, declamações nas ONGs, como também nos pontos de leitura que se interessassem pela literatura poética.
            Seguindo o roteiro, foi feita a ida ao ponto de recepção para os pontos de leitura. A pessoa responsável Ana, direcionou o grupo ao evento na Casa de Cultura, “Manifesto por um Brasil Literário.
            Abriu o evento Juliana Jornalista e coordenadora daquela articulação do manifesto de uma luta que já ocorre há algum tempo, segundo ela desde que iniciou o evento da Flip convidados como Ana Maria Machado, Bartolomeu Campos de Queirós e Flora (professora de escola municipal de Paraty - E.M. Mangueira) compunham a mesa. A fala de Ana Maria Machado chamou a atenção: “Colocar a mão na massa é ter professores que leiam”, quando se falava de professores que exigem leitura de seus alunos, porém, os mesmos não lêem. Alguns versos a escritora declamou e o público a acompanhou como, por exemplo: “Sábia Gonçalves Dias”.
            O Sr. Bartolomeu, que citou “A escola que temos, é servil adestra os alunos” , foi falado da função da escola, que utilizava os livros apenas como pesquisa, tornando-se um território restrito para leitura, para o conhecimento da literatura, castigo escolar é na biblioteca... Os livros são vistos como prisão, Queirós citou algumas ações dos professores de Paraty e alguns projetos: Flora falou dos professores que  trabalham com “hora/aula de leitura, do projeto -  Sacolinha literária no qual os alunos e seus familiares levam todos os fins de semana livros para ler.
            Queirós também falou sobre a importância da leitura em família e revelou como é a visão literária daquele que lê uma obra: “entre autor e o leitor faz-se uma terceira obra que jamais será editada” quanto a sua visão como autor para que o leitor o descubra “ pela metáfora me escondo e dou asas ao leitor”, “ao ler uma literatura, a obra fala com o leitor, pois, a literatura fala.” Queirós cita Michel Foucault “ o que a gente lê não é o que está escrito, e o que está entre as palavras é o  que lemos”.
            Estivemos no evento: Diálogos “A biblioteca que temos e a que queremos”.        O diálogo teve a mesma linha de pensamento do evento ocorrido em Duque de Caxias – RJ no 1º Encontro do Plano Municipal do livro e Leitura que ocorreu em 02/07 do corrente ano, no qual teve como objetivo a parceria de instâncias Federais, Estaduais e Municipais. Profª. Elisa Machado da Biblioteca Nacional falou do ganho do Município de Paraty com a biblioteca na praça, já que terá o intuito de aproximar as famílias da escola.
            Cada momento foi aproveitado ao máximo com vistas a multiplicá-lo no espaço da Instituição. Tudo era novidade, muitas idéias novas e novos contatos.


Exposição da Flip - Produções muito criativas

Convidados especiais como: Ana Maria Machado e Bartolomeu Campos de Queirós

Incentivo a leitura até nas árvores da Cidade

FLIPINHA em Paraty

FEIRA LITERÁRIA DE PARATY (FLIP) - ENCONTRO DE PONTOS DE LEITURA E BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS - Em 07/07/2011. Nossa participação deu-se a partir do convite do MinC (Coordenação de Cidadania e Diversidade Cultural), que em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro que viabilizou os ônibus e com Secretaria Municipal de Cultura de Paraty que colaborou com as refeições, possibilitou a ida dos Pontos de leitura do RJ a FLIP. Trocamos experiências e fortalecemos laços.

segunda-feira, 4 de julho de 2011